O excesso de pigmentação da pele e a aparência dos vasos sanguíneos dilatados ajudam a diagnosticar um paciente com poiquilodermia. A Poiquilodermia surge, especialmente, em pessoas com mais de 40 anos e que não tiveram um cuidado especial com a proteção solar no decorrer da vida.¹
A condição também pode aparecer em razão de outros fatores, como: tendência genética, o processo de envelhecimento natural da pele e algumas modificações hormonais.¹
Quer descobrir outras informações da doença?
Neste artigo, você terá acesso a um guia completo sobre o assunto.
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O que é poiquilodermia?
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Como tratar poiquilodermia?
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Como se proteger da Poiquilodermia de Civatte?
Boa leitura!
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O que é poiquilodermia?
Trata-se de uma condição que surge na pele quando uma pessoa tem contato com o sol ao longo da vida. Ela também está relacionada ao envelhecimento e à predisposição genética, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).²
Quem é diagnosticado com poiquilodermia pode observar a presença de manchas acastanhadas (hiperpigmentação). A coloração é avermelhada em virtude da presença de vasinhos (telangiectasias). Ela também tem como característica a pele mais fina (atrofia).²
As manchas aparecem com mais frequência nas laterais da face e do pescoço e na região do decote (colo). Alguns pacientes também costumam relatar uma “área clara” abaixo do queixo e/ou no centro do pescoço. Isso ocorre em virtude do contraste de tonalidades com a pele normal não exposta ao sol (coberta pela sombra do queixo).²
Como tratar a poiquilodermia?
Um dos métodos mais utilizados é a fotoproteção. Hoje em dia, é possível encontrar vários tratamentos para diminuir a intensidade, mas não há uma opção que elimine todo o problema. O creme para poiquilodermia pode ser utilizado como uma combinação para trazer resultados mais positivos ao paciente.²
A SBD destaca que a Luz Intensa Pulsada (LIP) é um dos melhores tratamentos, uma vez que vasos e manchas respondem de forma eficiente à solução. Além disso, os efeitos colaterais são mínimos.²
O uso de tecnologia está cada vez mais presente no tratamento da poiquilodermia de civate. As opções podem variar conforme a avaliação clínica e a modificação predominante. Dentre as mais comuns, encontram-se: ablativos fracionados, lasers pulsados, dye-laser e terapia fotodinâmica.²
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Como se proteger da Poiquilodermia de Civatte?
Diversos estudos já mostraram que o número de pacientes com doenças de pele aumentou nos últimos tempos, especialmente em razão da falta de cuidado com o órgão.³
Para que você não seja diagnosticado com poiquilodermia de Civatte ou outras doenças de pele, separamos diversas dicas para cuidar desse órgão tão importante.
Evite exposição intensa ao sol
O primeiro passo é evitar a exposição solar em excesso e, quando necessária, optar pela fotoproteção. No horário entre as 10h e 16h, procure ficar na sombra, uma vez que durante esse período a radiação UVB é mais forte.4
Importante lembrar que a exposição solar do dia a dia em face, pescoço e “V” do decote das blusas (áreas expostas) sem proteção adequada é o principal desencadeador da poiquilodermia.
Cuide da sua alimentação
A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) também recomenda ter um cuidado especial com a alimentação. Isso porque existem alguns alimentos que funcionam como um escudo contra o sol.5
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Cenoura;
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Abóbora;
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Mamão;
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Maçã;
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Beterraba.5
Você deve incluir essas alternativas no cardápio porque elas contêm carotenoides. Trata-se de uma substância que fica impregnada na pele e que atua de forma antioxidante. Geralmente, ela está presente em frutas e em legumes com tonalidades alaranjadas ou vermelhas.5
Aplique protetor solar
Outra orientação importante para evitar poiquilodermia é usar o filtro solar de alta proteção não só no rosto, mas também nas mãos, pescoço, colo e outras regiões do corpo.5
De acordo com a SBD, o uso desse produto deve ser intenso durante o verão. O ideal é aplicá-lo diariamente, inclusive nos momentos que não são considerados de lazer.5
Os itens de proteção solar FPS 30 ou superior são indicados todos os dias e também para a exposição intensa ao sol: praia, piscina, na prática de exercícios físicos ao ar livre e pesca.5
Um produto de qualidade é aquele que garante proteção contra os raios UVA (recomendado pelo PPD) e contra os raios UVB (orientados pelo FPS). Ele deve ser aplicado no corpo 30 minutos antes da exposição solar.
Você deve distribuir o creme em todas as regiões do corpo, entre as quais: mãos, orelhas, nuca e até nos pés. O mesmo procedimento deve ser feito a cada duas horas.5
No entanto, é fundamental deixar claro que o período deve ser inferior quando o indivíduo apresentar transpiração excessiva ou se tiver contato com a água.5
Já em relação às crianças, os pais devem aplicar o filtro solar a partir dos seis meses de idade.5
Engana-se quem pensa que as opções disponíveis para os adultos funcionam na pele dos seus filhos. O produto deve ser específico para os pequenos. Os pediatras e dermatologistas são os melhores profissionais para indicar a melhor alternativa.5
O uso de protetor solar também não pode ser ignorado pelas pessoas de pele negra. Apesar da proteção “natural”, em virtude da quantidade de melanina que é gerada, o indivíduo também está sujeito a manchas, queimaduras, câncer de pele e a outras consequências causadas pelo sol.5
O Episol loção corporal é uma das melhores opções do mercado. É um protetor solar com textura não-oleosa que contém um conjunto de filtros que garantem alta proteção contra os efeitos prejudiciais dos raios UVA/UVB. O produto previne o câncer de pele, o fotoenvelhecimento, manchas e rugas.
Já o protetor Solar Episol Intense Spray FPS 30 garante ação hidratante e antioxidante, rápida absorção e pode ser aplicado em pele molhada. É prático e tem alta proteção solar.
E mais: não é testado em animais, sem parabenos e petrolatos, alta performance e dermatologicamente testado.
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Referências Consultadas:
1. Harvard Health Publishing. Harvard Medical School. About face. 1 novembro, 2020. Disponível em: https://www.health.harvard.edu/staying-healthy/about-face Acesso em: abril, 2022.
2. Sociedade Brasileira de Dermatologia. Poiquilodermia de Civatte. Sem data. Disponível em: https://sbdrs.org.br/poiquilodermia-de-civatte/ Acesso em: abril, 2022.
3. UOL. Estresse e ansiedade causados pela pandemia podem piorar doenças de pele. 27 abril,2021. Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/04/27/estresse-e-ansiedade-causados-pela-pandemia-podem-piorar-doencas-de-pele.htm Acesso em: abril, 2022.
4. Sociedade Brasileira de Dermatologia. Como prevenir.14 novembro,2014. Disponível em: https://www.sbd.org.br/como-prevenir/ Acesso em: abril, 2022.
5. Sociedade Brasileira de Dermatologia. Como prevenir.24 outubro,2016. Disponível em: https://www.sbd.org.br/cuidados-com-a-pele-no-verao/ Acesso em: abril, 2022.