Para quem está em busca de um clareador potente, o ácido tranexâmico pode ser uma das indicações do seu dermatologista. ¹
Muito usado no tratamento de sangramentos, o ativo vem sendo estudado e tem apresentado resultados promissores na melhora de manchas na pele, principalmente as causadas por melasma ou inflamações, como a acne. 1,2
Por isso, se uma das suas maiores queixas dermatológicas for a hiperpigmentação, está na hora de conhecer melhor esse ácido e descobrir como o produto pode contribuir para seus cuidados e tratamentos cutâneos.
Quer saber mais sobre o assunto? Então, continue lendo este artigo até o final. Vamos lá!
O que é o ácido tranexâmico?
O ácido tranexâmico é um derivado sintético de um aminoácido chamado lisina, que ajuda a tratar ou prevenir a perda excessiva de sangue. Sua ação antifibrinolítica ajuda a impedir a degradação dos coágulos. 1,2
Em outras palavras, quando o nosso corpo sangra, o ativo contribui para a formação de coágulos para estancar o sangramento. 1,2
Em relação à pele, em específico, o ácido é utilizado para tratar desordens pigmentares, como o melasma, uma vez que ajuda a controlar a síntese de melanina, pigmento que dá cor à pele, olhos e cabelos. ¹
Por isso, o ativo também é considerado um agente clareador. ¹
Leia também: Como as manchas se formam: tipos, causas, tratamentos e muito mais!
Para que serve o ácido tranexâmico?
Originalmente, o ativo é usado para reduzir a perda de sangue, em especial durante cirurgias de grande porte. Além disso, pode ser indicado por médicos para regular o fluxo menstrual intenso. 1-3
Porém, como nosso foco é o uso do ácido na dermatologia, a principal informação que você deve saber é que o ativo é bastante usado para tratar manchas. ¹
A seguir, entenda como essa substância pode contribuir para os cuidados com a pele hiperpigmentada.
Ácido tranexâmico tira manchas?
O melasma é uma condição que causa manchas escuras na pele, principalmente no rosto. As áreas mais afetadas são as que ficam mais expostas ao sol, como a testa, as bochechas e o lábio superior. ¹
Essa alteração é mais comum entre mulheres com 30 anos ou mais, com componente genético, desencadeada por exposição solar, alterações hormonais, uso de anticoncepcionais e ao ficar grávida. ¹
A condição tende a piorar com a exposição ao sol e não causa danos à saúde. Porém, pode deixar a pessoa desconfortável, uma vez que afeta a aparência. ¹