Saber o que é alopecia e os tipos mais comuns dessa doença pode te ajudar a identificar se a queda capilar está dentro do “normal”, ou se é hora de procurar acompanhamento dermatológico.
Diariamente, todo mundo perde alguns fios de cabelo. Esse é um processo natural, que ocorre quando o ciclo capilar chega ao fim. ¹
No entanto, em determinados casos, essa queda pode se intensificar e até mesmo se tornar irreversível, fazendo com que novos fios não cresçam. ¹
Esses cenários podem ser causados tanto por questões genéticas e problemas de saúde, quanto por comportamentos simples, como o uso de penteados apertados. ¹
A seguir, entenda mais sobre esse assunto e veja como evitar e/ou tratar a alopecia.
O que é alopecia?
A alopecia é uma condição caracterizada pela perda de pelos do corpo que pode ser causada por diversos fatores, desde questões psicológicas, uso de cosméticos e até como sintoma de uma doença. ¹
Ao todo, perdemos entre 50 e 100 fios de cabelo por dia ¹. Logo, a perda capilar não significa um problema.
No entanto, quando esse número é superior à quantidade “saudável” ou ocorre a miniaturização dos fios, esses são sinais de que você pode ter alguma disfunção capilar.
Existem vários tipos de alopecia que podem ser reversíveis ou casos em que ocorre progressão da doença. Por isso é essencial que um médico dermatologista faça o diagnóstico correto.
Quais são as causas e tipos de alopecia?
Agora que você sabe o que é alopecia, é hora de conhecer os tipos dessa doença e a causa mais comum de cada um. Confira.
Alopecia androgenética
A alopecia androgenética é o que, popularmente, chamamos de calvície. Esse é um problema genético, que pode afetar homens e mulheres (apesar do termo “andro” se referir ao hormônio masculino). 1,2
Esse tipo de alopecia se caracteriza pelo afinamento e perda da densidade do cabelo, e não a queda do fio em si. ²
Na realidade, o que acontece em pessoas diagnosticadas com calvície é a miniaturização. Ou seja: a cada ciclo, os fios crescem menores e mais finos, até que um dia não nasce mais. ²
Esse processo costuma se iniciar na adolescência, mas pode ter pico de incidência também na fase adulta – entre 30-40 anos. ²
Nos homens, a região mais afetada é a coroa e a região frontal e temporal (entradas), já nas mulheres a região central é mais acometida. ²
Fonte: Manual MSD ¹
Eflúvio telógeno
Outro tipo de queda capilar é o eflúvio telógeno, em que a perda dos fios ultrapassa o que é considerado “normal”. Neste caso, a pessoa pode perder de 200 a 300 fios por dia, dependendo da causa. ³
O eflúvio telógeno agudo é quando ocorre uma queda pontual, após 2 a 3 meses de um evento ou gatilho. Por exemplo: pós-parto, cirurgias (como a bariátrica), dietas restritivas, infecções agudas, doenças metabólicas, entre outros. ³
Já o eflúvio telógeno crônico provoca um aumento na queda do cabelo, de forma gradual, uma ou duas vezes por ano. Essa perda dos fios diminui o volume e comprimento dos fios. ³
A causa do eflúvio crônico nem sempre é definida, mas é bastante associada a doenças autoimunes e outras doenças crônicas. ³
Existe também o que é chamado de eflúvio anágeno, que é a queda aguda provocada pela quimioterapia. ¹
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Alopecia areata
A alopecia areata é considerada uma doença autoimune, que pode ter influência de fatores genéticos e ambientais (emocionais, traumas físicos, doenças). 4
Ela é caracterizada por falhas no couro cabeludo, deixando áreas circulares sem fios (mais comum) ou placas coalescentes. Em geral, essa alopecia se manifesta com pequenos pontos bem definidos, normalmente em poucas regiões. 4
No entanto, algumas pessoas podem sofrer com perdas mais significativas, o que é chamado de alopecia areata total, quando ocorre perda de todos os fios de cabelo. 4
Em raros casos, a pessoa pode perder todos os pelos do corpo, um quadro conhecido como alopecia areata universal, um tipo menos frequente e com pior evolução. 4
Felizmente, a perda de cabelo desse tipo de alopecia pode ser reversível, e os fios podem crescer novamente. Isso porque não há dano aos folículos pilosos, eles apenas ficam inativos devido à inflamação. 4
Porém, a evolução do quadro não é previsível, e novos surtos podem ocorrer. 4
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Alopecia por tração
Outro tipo de alopecia é a provocada pela tração excessiva, repetida e prolongada, o que pode ser causado por escovação em excesso, penteados apertados e afins. 1,5
Em geral, esse tipo de queda de cabelo é mais comum em pessoas que usam: 5
- Tranças apertadas;
- Extensores capilares;
- Coques e rabos de cabelo constantemente.
Esse cenário fica ainda pior em pessoas de cabelo quimicamente tratado com alisantes ou permanentes, que deixam os fios mais frágeis e pode aumentar o risco da alopecia de tração. 5
Na fase inicial, esse tipo de queda pode ser reversível. Porém, é importante se atentar para que a tração não seja contínua, o que pode causar destruição do folículo e do fio. 5
Alopecia cicatricial (cicatrizante)
Alguns tipos de alopecia podem evoluir para um quadro cicatricial, quando há uma destruição dos folículos pilosos. ¹
Esse dano (que forma uma cicatriz) impede que novos fios nasçam, e é um quadro irreversível, provocando a perda permanente do cabelo. ¹
A sua causa pode ser uma inflamação no próprio folículo ou ser resultado de outras condições, como queimaduras, radioterapia, câncer de pele (cicatriz) e outros. ¹
Como tratar a alopecia?
Agora que você descobriu o que é alopecia e os diferentes tipos que existem, deve imaginar que os tratamentos para essa condição são variados, a depender da causa, não é?
A alopecia androgenética, por exemplo, está relacionada a fatores genéticos. Logo, não é possível a cura, porém existem tratamentos para prevenção e diminuição da sua evolução ².
- Administração de estimulantes para crescimento dos fios, como o minoxidil; ²
- Uso anticoncepcionais orais para mulheres e medicações antiandrogênicas; ²
- Fototerapia com laser de baixa intensidade; ¹
- Transplantes capilares para melhorar o aspecto estético, caso o paciente queira.
- Aplicação de medicamentos no couro cabeludo (intradermoterapia). ²
Já no eflúvio telógeno, em casos de queda pontual, após o período, já é possível perceber uma melhora. ³
Para os quadros que estão associados a outras condições de saúde, não há tratamentos específicos. O uso de estimulantes capilares e o ajuste na dieta (em casos de deficiências nutricionais) pode ajudar. ³
Se seu caso é de alopecia areata, o uso de medicamentos tópicos e injetáveis são um dos tratamentos mais recomendados. 4
Por fim, para a queda por tração, a solução é reduzir a tração física para diminuir o estresse do couro cabeludo. Isso deve ser feito antes que evolua para uma alopecia cicatricial. 5
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