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Imagem do post O que é melasma na pele? Quais os tipos? Como tratar?

O que é melasma? Essa é uma pergunta comum entre as pessoas que percebem os primeiros sinais de mancha no rosto.  

A patologia, mais presente entre as mulheres, apesar de não trazer riscos à saúde, pode impactar diretamente a estima e bem-estar dos afetados.  

Por isso, logo ao primeiro sinal de aparecimento de manchas, o indicado é buscar o auxílio médico profissional para que a situação não seja agravada por fatores externos.  

Abaixo, vamos falar mais sobre o que é melasma, detalharemos as suas causas e indicaremos formas para tratar a condição.  

O que é melasma? 

Basta que algumas manchas sejam notadas em nosso corpo para começarmos a nos perguntar o que é melasma. 

Afinal, o que são essas manchas escuras que aparecem principalmente em nosso rosto?  

Melasma é uma condição crônica caracterizada pelo aparecimento de manchas escuras ou avermelhadas na pele.  

Em outras palavras, o melasma pode ser definido como uma disfunção na pigmentação da pele, resultando em manchas devido à concentração de melanina naquela região.  

Em geral, a face é a principal parte do corpo a ser acometida com a doença, especialmente na região das bochechas, testa, têmporas e na área supralabial. 

No entanto, algumas ocorrências extra faciais também podem acontecer em algumas pessoas, resultando em manchas nos braços, colo e pescoço. 

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SDB), o melasma afeta principalmente mulheres, mas alguns homens também podem relatar o problema. ¹ 

No Brasil, as manchas na pele atingem entre 15% a 35% das mulheres adultas, segundo uma pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual (Unesp). ² 

O melasma, apesar de ser uma condição benigna, pode causar grande incômodo e colocar o bem-estar da pessoa em cheque.

Ao menos é o que comprova o levantamento realizado pela SBD, que identificou a condição como a terceira maior queixa dermatológica, contabilizando 8,4% dos motivos que levam os pacientes aos consultórios. ³ 

Quais são os tipos de melasma e como identificá-los? 

Agora que você sabe o que é melasma, pode estar se perguntando como identificar se as manchas em sua cútis estão relacionadas com a doença. 
 
Para diagnosticar o melasma, o caminho mais recomendado é procurar um médico especialista que possa avaliar o quadro, identificar a causa e sugerir o tratamento mais efetivo para a condição.  

No entanto, para uma primeira conclusão, existem alguns aspectos que você precisa se atentar. Segundo a SDB, as manchas desse gênero são simétricas (dois lados idênticos) e possuem formato bem definido, no entanto, são irregulares.  

Isso significa que as manchas não são todas iguais, por mais que apresentem certa simetria e boa definição.  

Além disso, ele é classificado conforme sua localização: 

  • Região malar: melasma que acomete a região das maçãs do rosto; 
  • centrofacial: melasma que aparece nas áreas da testa, bochechas, nariz, queixo e acima dos lábios; 
  • Região mandibular: melasma presente na região das mandíbulas.  

Outra forma de classifica-lo é conforme o nível de pigmento na pele: 

  • epidérmico: depósito maior de melanina na epiderme (camada superficial da pele); 
  • dérmico: depósito de melanina ao redor dos vasos superficiais e profundos; 
  • misto: presença de melanina na epiderme e derme, concomitante.  

O que causa o melasma na pele? 

Apesar de não haver uma causa definida para o aparecimento do melasma, ainda segundo a SDB, algumas condições que podem favorecer a doença são: 

  • predisposição genética; 
  • exposição solar
  • anticoncepcionais femininos; 
  • gravidez. 

Assim, pode-se entender que a exposição aos raios solares e alterações hormonais (causadas por medicamentos ou por uma gestação) são fatores que podem, de certa forma, ser controlados.  

O problema está, no entanto, na ocorrência genética, que possui grande papel no desenvolvimento de melasma na pele. 

Segundo o estudo da Unesp, algumas pessoas podem apresentar a doença  devido a uma condição hereditária, e as mulheres são a maioria. Além disso, a pesquisa também confirmou a força sobre o aparecimento de manchas devido à gravidez. ² 

Outra fonte que comprova essa relação é a pesquisa publicada no National Library of Medicine, que relaciona variações genéticas nos genes IRF4, MC1R, ASIP e BNC2, responsáveis pela coloração da pele, no aparecimento do melasma.  

Assim, visto que se tenha uma predisposição às manchas, a exposição excessiva à luz ultravioleta ou à luz visível pode ser o fator desencadeante para o desenvolvimento da doença.  

Quais os tratamentos indicados para melasma?

Assim que passamos a entender o que é melasma, e percebemos o problema, o impulso é logo buscar por alternativas rápidas e, por vezes, "milagrosas" para solucionar o problema.  

Contudo, segundo um artigo publicado no site Dermatologia & Saúde, a busca por tratamentos aleatórios pode prejudicar a situação, desencadeando o surgimento de novas manchas ou agravando aquelas que já estão visíveis.  

Deste modo, o ideal é conciliar uma rotina de cuidados com a pele juntamente com o acompanhamento profissional. Assim, após o diagnóstico correto, o tratamento que mais se encaixa em sua necessidade será indicado. 

Entre as opções, os mais indicados são: 

Peeling  

O peeling, como o próprio nome sugere, é um tratamento focado na descamação da pele. O seu grande benefício é estimular a regeneração da cútis, clareando gradualmente a região tratada.  

Ele pode clarear a pele de forma gradual e até mais rapidamente do que os cremes utilizados em casa.

Existem diversos tipos de peelings (químicos), alguns mais superficiais (e mais seguros) e outros que atingem camadas mais profundas da pele. O dermatologista pode auxiliar na escolha do método mais adequado para cada caso. 

Laser 

Quando se descobre o que é melasma na pele, o primeiro desejo é encontrar maneiras de clarear as manchas. Para isso, os tratamentos a laser podem ser indicados. 

Esse é um tipo de intervenção médica que deve ser realizada com muito cuidado, pois algumas fontes de energia luminosa também podem gerar mais pigmentação, escurecendo ou aumentando o número de manchas.  

Sendo assim, o caminho mais recomendado é procurar por um dermatologista especialista que possa usar o laser para “destruir” as manchas, sem danificar a pele.  

Protetor solar e creme clareador 

Por fim, um dos tratamentos mais importantes para o melasma é a fotoproteção. O uso de protetor solar serve não apenas para manter a pele saudável durante os procedimentos mais invasivos, como o laser, por exemplo, mas também como uma prevenção ao desenvolvimento de manchas 

Assim, podemos concluir que um protocolo eficiente de tratamento inclui os procedimentos médicos aliados ao tratamento diário, com o uso de protetores solares para evitar o escurecimento da região e os cremes clareadores, para um resultado gradual.  

Na Mantecorp Skincare, você encontra a linha de fotoproteção Episol, composta por dermocosméticos com diversos níveis de proteção, para diferentes tipos de pele e áreas do corpo. Conheça as opções e encontre o melhor protetor para você! 

Referências consultadas

Sociedade Brasileira de Dermatologia. Melasma. Disponível em:<https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/melasma/13/>. Acesso em: 25 de junho 2021.  

Springer Link. Complex segregation analysis of facial melasma in Brazil: evidence for a genetic susceptibility with a dominant pattern of segregation. Disponível em:<https://link.springer.com/article/10.1007/s00403-018-1861-5>. Acesso em: 25 de junho 2021.  

Sociedade Brasileira de Dermatologia. Perfil nosológico das consultas dermatológicas no Brasil. Disponível em:<https://www.scielo.br/j/abd/a/5RGP9HxdkppnhFtmPzw3tyb/>. Acesso em: 25 de junho 2021.  

National Library of Medicine. A Genome-Wide Association Study Identifies the Skin Color Genes IRF4, MC1R, ASIP, and BNC2 Influencing Facial Pigmented Spots. Disponível em:<https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25705849/>. Acesso em: 25 de junho 2021.  

Dermatologia e Saúde. Melasma. Disponível em:<https://dermatologiaesaude.com.br/melasma/>. Acesso em: 25 de junho 2021.